Você conhece a casa da Cora Coralina?
Não!? Então vamos conhecer...
Não!? Então vamos conhecer...
Estamos na casa da poetista Cora Coralina. O seu nome de batismo foi Ana Lins dos Gimarães Peixoto Bretas (1889-1985), poetista e doceira que publicaria seu primeiro livro aos 75 anos e seria nacionalmente conhecida aos 90 de idade. Seus pais se chamavam Francisco e Paula Lima dos Guimarães Peixoto. Teve duas netas jornalistas Ana Maria Taham e Cecilia Tham.
As margens do Rio Vermelho o governo colonial mandou erger em 1770 uma casa em pedra e adobe para ser o escritório do Quinto. Com tudo, há 200 anos a casa passou a pertencer aos antepassados de Cora. Sua casa tambem conhecida como Casa da Ponte é hoje um pequeno museu dedicado a memória da poetisa.
Cora Coralina nasceu dia 20 de agosto de 1889. Faleceu em Goiânia como uma poetisa de conquista Brasileira.
Começeu a escrever aos 14 anos de idade, publicando nos jornais da Cidade de Goiás e outras cidades. Fez sua fundação (20 de janeiro de 1905), assim as revistas foram informando Goiânia e Rio de Janeiro e outras cidades mais populosas.
Apesar de pouca escolaridade, cursou as primeiras 4 (quatro) séries com a mestre Silvina Emelinda, melhor mestre escolar.
Você já ouviu falar sobre Cora? Conte-nos um pouco do que sabe sobre ela.
As margens do Rio Vermelho o governo colonial mandou erger em 1770 uma casa em pedra e adobe para ser o escritório do Quinto. Com tudo, há 200 anos a casa passou a pertencer aos antepassados de Cora. Sua casa tambem conhecida como Casa da Ponte é hoje um pequeno museu dedicado a memória da poetisa.
Cora Coralina nasceu dia 20 de agosto de 1889. Faleceu em Goiânia como uma poetisa de conquista Brasileira.
Começeu a escrever aos 14 anos de idade, publicando nos jornais da Cidade de Goiás e outras cidades. Fez sua fundação (20 de janeiro de 1905), assim as revistas foram informando Goiânia e Rio de Janeiro e outras cidades mais populosas.
Apesar de pouca escolaridade, cursou as primeiras 4 (quatro) séries com a mestre Silvina Emelinda, melhor mestre escolar.
Você já ouviu falar sobre Cora? Conte-nos um pouco do que sabe sobre ela.
Um texto de Cora:Estavam ali parados. Marido e mulher.
ResponderExcluirEsperavam o carro. E foi que veio aquela da roça
tímida, humilde, sofrida.
Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado seu rancho,
e tudo que tinha dentro.
Estava ali no comércio pedindo um auxílio para levantar
novo rancho e comprar suas pobrezinhas.
O homem ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula,
entregou sem palavra.
A mulher ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou,
se comoveu e disse que Nossa Senhora havia de ajudar
E não abriu a bolsa.
Qual dos dois ajudou mais?
Donde se infere que o homem ajuda sem participar
e a mulher participa sem ajudar.
Da mesma forma aquela sentença:
"A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar."
Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada,
o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso
e ensinar a paciência do pescador.
Você faria isso, Leitor?
Antes que tudo isso se fizesse
o desvalido não morreria de fome?
Conclusão:
Na prática, a teoria é outra.
Cora Coralina (Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas), 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás. Em 1903 já escrevia poemas sobre seu cotidiano, tendo criado, juntamente com duas amigas, em 1908, o jornal de poemas femininos "A Rosa". Em 1910, seu primeiro conto, "Tragédia na Roça", é publicado no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás", já com o pseudônimo de Cora Coralina. Em 1911 conhece o advogado divorciado Cantídio Tolentino Brêtas, com quem foge. Vai para Jaboticabal (SP), onde nascem seus seis filhos: Paraguaçu, Enéias, Cantídio, Jacintha, Ísis e Vicência. Seu marido a proíbe de integrar-se à Semana de Arte Moderna, a convite de Monteiro Lobato, em 1922. Em 1928 muda-se para São Paulo (SP). Em 1934, torna-se vendedora de livros da editora José Olimpio que, em 1965, lança seu primeiro livro, "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Em 1976, é lançado "Meu Livro de Cordel", pela editora Cultura Goiana. Em 1980, Carlos Drummond de Andrade, como era de seu feitio, após ler alguns escritos da autora, manda-lhe uma carta elogiando seu trabalho, a qual, ao ser divulgada, desperta o interesse do público leitor e a faz ficar conhecida em todo o Brasil.
Sintam a admiração do poeta, manifestada em carta dirigida a Cora em 1983:
"Minha querida amiga Cora Coralina: Seu "Vintém de Cobre" é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia ( ...)." Editado pela Universidade Federal de Goiás, em 1983, seu novo livro "Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha", é muito bem recebido pela crítica e pelos amantes da poesia. Em 1984, torna-se a primeira mulher a receber o Prêmio Juca Pato, como intelectual do ano de 1983. Viveu 96 anos, teve seis filhos, quinze netos e 19 bisnetos, foi doceira e membro efetivo de diversas entidades culturais, tendo recebido o título de doutora "Honoris Causa" pela Universidade Federal de Goiás. No dia 10 de abril de 1985, falece em Goiânia. Seu corpo é velado na Igreja do Rosário, ao lado da Casa Velha da Ponte. "Estórias da Casa Velha da Ponte" é lançado pela Global Editora. Postumamente, foram lançados os livros infantis "Os Meninos Verdes", em 1986, e "A Moeda de Ouro que um Pato Comeu", em 1997, e "O Tesouro da Casa Velha da Ponte", em 1989.
Amei o blog ficou muito legal!!
ResponderExcluirO blog de vocês ficou ótimo!Adorei!!!
ResponderExcluirAna Luisa
O blog ficou muito legal ! Adorei1 Parabensssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!
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